Ceratocone é uma doença genética e de caráter hereditário que afeta a estrutura da córnea, mas uma curiosidade sobre o Ceratocone é que é uma doença ocular que costuma atingir a visão ainda na infância e na adolescência, também é comum no início da fase adulta. Conforme falamos acima, é uma doença que atinge a córnea, tornando a visão embaçada e irregular, em muitos casos ainda com o uso do óculos a visão ainda permanece distorcida e só vai piorando com o tempo.
Principais sintomas
– Alta sensibilidade à luz;
– Visão distorcida, dupla ou borrada;
– Coceira excessiva nos olhos, sem uso de produtos ou maquiagens, poeiras e outros que possam causar coceira instantânea;
– Troca frequente de lentes de contato ou de óculos;
– Vermelhidão nos olhos;
– Olho em formato de um cone (cônico);
– Ver círculos (halos) ao redor das fontes de luz;
– Perda progressiva da visão ou muita dificuldade de enxergar.
O transplante de córnea é o último tratamento recomendado para doença do ceratocone, cada estágio da doença pode ser tratada com métodos menos invasivos, sempre alertamos que é muito importante fazer um acompanhamento periódico com exames de vista, muitas doenças quando diagnosticadas em seu estágio inicial podem evitar a perda total da visão.
No caso do ceratocone, quando a doença alcança um estágio avançado o único tratamento possível é o transplante de córnea.
Transplante de córnea – ceratocone
O transplante de córnea é realizado através de uma doação de córnea saudável para realizar a troca através de um procedimento cirúrgico. Existem dois tipos de transplantes de córneas, lamelar e penetrante.
O lamelar consiste na troca de camadas selecionadas do tecido corneano, esse tipo de transplante não apresenta rejeição devido a quantidade de tecidos que permanecem do próprio paciente. O transplante penetrante é um procedimento que consiste na troca completa das camadas da córnea, trocando integralmente por uma córnea saudável.
Dúvidas frequentes de transplante de córnea
1. Quais os riscos de um transplante de córnea?
Os riscos para um transplante de córnea são: rejeição e/ou falência primária. Quando ocorre a rejeição já é percebido ainda no primeiro mês pós-cirurgia ou até mesmo no dia da cirurgia, na falência primária, a córnea já não apresenta um bom funcionamento também em seu primeiro mês pós-cirurgia.
1. Todo o olho pode ser transplantado?
Não existe transplante de todo o olho, é possível tratar doenças oculares em estágio avançado com o transplante de córnea, por exemplo, Ceratocone e Glaucoma.
3. Qualquer pessoa pode ser doadora de tecidos oculares?
Com certeza, independente da idade, qualquer pessoa pode ser doadora de tecidos oculares, existem algumas doenças que impedem a doação.
4. Se alguém quiser doar uma córnea em vida, é possível?
Não, a doação em vida não é permitida por lei, você precisa demonstrar o seu interesse em vida, mas somente em caso de óbito se tornará um doador desde que as córneas estejam dentro dos procedimentos exigidos.
5. Existe alguma possibilidade de transmissão de alguma doença no transplante de córnea?
As córneas passam por um processo de avaliação e controle rigorosos de qualidade, sendo apresentadas somente as que têm boa perspectiva de sucesso no transplante para evitar doenças infecciosas.
6. Em até quanto tempo, após o óbito, os tecidos oculares podem ser retirados?
É ideal que sejam retirados em até seis horas após o óbito, mas por diversos fatores de logística pode ser estendido em até 24 horas e neste caso o corpo do doador permanece em refrigeração.
7. Por quanto tempo uma pessoa pode esperar um transplante de córnea?
Alguns estados têm a lista de espera zerada, demora apenas o necessário para realização de exames e diagnóstico. No geral, o tempo de espera é de em média 90 dias, sendo priorizados os casos mais graves em menos dias.
8. Caso alguém tenha interesse em ser um doador, como deve informar este desejo?
Havendo interesse em ser doador de tecidos oculares, essa vontade deve ser informada aos familiares, pois serão os únicos que poderão autorizar tais procedimentos. O contrário também é possível, na situação em que o doador não tenha expressado sua vontade de doar ou não tecidos oculares, caberá única e exclusivamente à família autorizar o procedimento após a morte de acordo com a lei. Isso é válido também para órgãos, ossos ou outros tecidos. Não será possível, entretanto, autorizar a doação dos tecidos oculares apenas para amigos, conhecidos ou familiares, essa distribuição é definida de acordo com uma ordem determinada pelo Sistema Nacional de Transplantes, levando em consideração a data de inscrição do paciente na fila de espera e outros fatores de urgência. Alguns exemplos desses fatores seriam crianças pequenas com opacidade bilateral, perfurações oculares, úlceras de córnea que não respondem ao tratamento de maneira adequada e casos recentes de transplantes com quadro de falência do tecido.
A família do doador recebe algum valor?
Não, os familiares do doador não pagam e nem recebem qualquer valor pela doação. Toda doação deve ser tratada como um ato humanitário, que pode beneficiar qualquer pessoa.
O corpo do doador fica deformado após doar os tecidos oculares?
Não, tudo é realizado com técnicas cirúrgicas que não deixam vestígios da remoção, de forma alguma a doação modifica a aparência do doador.
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