O astigmatismo é um problema de visão bastante comum que se caracteriza por uma irregularidade no formato da córnea do paciente. Por conta disso, a luz é distorcida ao entrar nos olhos e em vez de a imagem se formar em um único local, ela se forma em diferentes pontos da retina.
O efeito disso é uma visão “embaçada” dos objetos, tanto de perto, quanto de longe, dependendo do grau. A cirurgia é uma das opções para corrigir o astigmatismo. Hoje vamos falar sobre o valor do procedimento.
Quanto custa à cirurgia de astigmatismo?
O valor de uma cirurgia ocular varia de um paciente para o outro, até porque existe mais de uma técnica cirúrgica e é preciso avaliar qual é a mais adequada em cada caso. Em geral, o preço varia entre R$ 2.000 e R$ 6.000 por olho. Para quem tem convênio médico, é importante saber que muitos planos cobrem integralmente o procedimento e outros deixam o valor menor para o paciente.
Como a cirurgia é realizada?
A técnica cirúrgica mais comum para corrigir o astigmatismo é a cirurgia refrativa, por meio da qual é possível remodelar a córnea com um laser de alta precisão para alterar o seu formato, criar um foco preciso em cada olho e corrigir o grau. Com isso, após o procedimento, o paciente consegue enxergar normalmente e sem precisar da ajuda dos óculos ou lentes de contato.
Antes da cirurgia, o oftalmologista avalia o grau do paciente, a espessura da córnea e a sua curvatura, para definir se a intervenção cirúrgica é uma boa opção. Essa análise também é decisiva para determinar o valor do procedimento. Um adendo: nem sempre o valor é o mesmo para os dois olhos porque é possível que o grau seja diferente, por exemplo. Outro ponto importante: antes de fazer a cirurgia, o grau de astigmatismo precisa estar estabilizado. Caso contrário, as chances de haver regressão e o paciente voltar a depender de óculos e lentes de contato é grande. Portanto, esse é mais um critério que o especialista vai avaliar antes de recomendar a operação.
Para o paciente: como é a cirurgia?
A cirurgia a laser é bastante rápida: geralmente, com menos de 10 minutos em cada olho já é possível fazer a correção. Para o procedimento, o paciente recebe um colírio anestésico que não o deixa sentir dor alguma. Nos primeiros dias depois da operação, é normal algum nível de desconforto, como sensibilidade, lacrimejamento ou certa ardência. Mas nada que não seja suportável. Para voltar às atividades normais, é preciso respeitar a recomendação do médico. Normalmente, em sete dias o paciente está apto para retomar a sua rotina.
omo é o pós-operatório da cirurgia refrativa?
Na cirurgia, em alguns casos, o cirurgião coloca uma espécie de lente para proteger a córnea nos primeiros dias, já que essa estrutura vai estar mais sensibilizada. Mas nas consultas pós-operatórias, ela será removida. Como o procedimento é minimamente invasivo, o paciente não fica com curativo.
Assim que a cirurgia é realizada, o paciente já percebe a diferença na visão e começa a enxergar melhor. Por outro lado, é comum ter a percepção de uma “névoa” que vai diminuindo pouco a pouco. Geralmente, no dias /semanas seguintes a visão já está perfeitamente normal.
É essencial comparecer a todas as consultas pós-operatórias solicitadas pelo especialista. Assim, ele pode observar como está a evolução do paciente. E ao sentir dor, dificuldades para enxergar ou qualquer outro desconforto, também é preciso comunicar o especialista.
Tipos de cirurgia refrativa
A cirurgia refrativa é feita com laser, mas existem dois métodos diferentes que podem ser empregados durante o procedimento.
LASIK
Essa é a técnica mais famosa que “levanta” uma pequena parte da córnea, como se abrisse uma tampa. Assim, o laser é direcionado a essa abertura e atua na córnea para corrigir o seu formato. Essa abertura é chamada de “flap”. É a técnica mais invasiva, porém garante um pós-operatório mais rápido e confortável.
PRK
Nessa técnica, não existe o “flap”, em vez disso, algumas células epiteliais são removidas, o que chega a retirar completamente uma camada da córnea, ainda que seja uma parte bastante fina. Depois disso, o laser atua na córnea totalmente exposta para fazer o remodelamento.
Por ser uma abordagem um pouco mais invasiva, porém mais segura ( não existem cortes na córnea) o tempo de recuperação do paciente é ligeiramente mais longo. Além disso, é nesses casos que a lente de proteção precisa ser colocada logo após a cirurgia para proteger essa estrutura que ficou exposta.
Mas então, por que a técnica PRK é utilizada? Para maioria dos pacientes, ela é mais adequada e segura no curto e longo prazo, especialmente para os que têm uma córnea muito fina ou com uma curvatura inadequada para a cirurgia LASIK. O tipo de cirurgia escolhido também vai influenciar no valor do procedimento.
Quais são os sintomas de astigmatismo?
Afinal: como saber se você tem esse problema? Os principais sintomas do astigmatismo incluem a visão embaçada; dificuldade para focar em um objeto, esteja ele próximo ou distante; sensação de cansaço ocular durante uma leitura, confundir símbolos ou letras parecidos, como o F com o P, por exemplo; dores de cabeça e na região dos olhos; sensibilidade à luz e dores de cabeça especialmente em ambientes muito iluminados e outros.
Os sintomas são parecidos com a miopia, mas na miopia a dificuldade é para enxergar de longe. Por isso, ao perceber alguns desses sinais, é preciso procurar o oftalmologista para iniciar um acompanhamento especializado.
Além disso, sempre recomendamos que todas as pessoas façam um check-up oftalmológico periódico, para diagnosticar qualquer condição precocemente. Quanto antes o tratamento é iniciado, seja ele qual for, melhores são os seus resultados e as perspectivas de cura. Uma boa visão é essencial para uma vida de qualidade.
Existem vários caminhos possíveis para tratar o astigmatismo, mas a cirurgia é, quando possível, a melhor abordagem. Afinal, devolve ao paciente a sua capacidade de enxergar sem precisar de nenhum suporte. Por isso, estamos à disposição para tirar dúvidas sobre o procedimento e valores.
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