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* Miopia – dificuldade de ver objetos distantes;
* Hipermetropia – dificuldade de ver objetos próximos;
* Astigmatismo – visão turva;
* E presbiopia – dificuldade de ver objetos próximos relacionada ao envelhecimento do olho humano.
Nesses casos, as cirurgias refrativas podem auxiliar, corrigindo ou melhorando o quadro, além de poder diminuir ou eliminar a necessidade do uso de óculos ou lentes de contato. Elas são seguras, efetivas e confiáveis, com poucos riscos de complicações.
Uma pesquisa conduzida pela Universidade Médica da Carolina do Sul e publicada no periódico médico Ophthalmology, da Academia Americana de Oftalmologia, indicou que a taxa de satisfação dos pacientes após a cirurgia chega a mais de 95% quando o método LASIK é utilizado, o qual veremos mais abaixo.
O CEMO é especializado em cirurgias refrativas, para saber mais sobre avaliações, métodos e indicações não deixe de acompanhar o nosso Instagram. Todas as semanas postamos tudo sobre a saúde ocular.
Vamos entender como funciona e para quem é indicado?
Cirurgia refrativa: o que é?
Os métodos de cirurgia refrativa foram idealizados teoricamente na segunda metade do século 19, com as primeiras tentativas de aplicação na década de 1930. Seu desenvolvimento, ainda bastante invasivo, se deu nos anos 1960, com aprimoração a partir de 1990, com a introdução do uso de um tipo de laser conhecido como Excimer, controlado por computador. Ele é capaz de cortar tecidos orgânicos sem causar danos termais. Esse tipo de operação, portanto, já é bastante comum no campo da oftalmologia.
Segundo a Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa, as cirurgias refrativas são todos os processos que alteram a refração dos olhos e os vícios refrativos. Elas, portanto, atuam na remodelação das córneas, na implantação ou na troca de lentes.
Há três tipos principais de procedimentos:
– Os de aba, que requerem um retalho mais profundo para a ação do laser Excimer;
– Os de superfície, nos quais o retalho não é tão profundo;
– E os com incisão na córnea, sem o uso de laser.
Cirurgia refrativa e seus procedimentos de aba
– ALK, com remoção de tecido da parte mais grossa da córnea. Ele é indicado para casos de miopia e de hipermetropia – seus resultados, porém, não são tão previsíveis.
– LASIK, método mais comum desse tipo de procedimento e de cirurgia refrativa, com quase 18 milhões de cirurgias já realizadas ao redor do mundo. Ele é feito, como muitos dos demais, com a aplicação de um anestésico local em gotas e com o paciente acordado.
O laser, nesse caso específico, remodela a córnea por meio de um pequeno retalho realizado por um microcerátomo, instrumento de alta precisão, ou um laser de pulsos rápidos chamado Femtosecond em uma camada mais profunda da retina, na qual os raios do Excimer se juntam com precisão no ponto com mais foco (também conhecido como mácula). A camada, após o final do procedimento, cicatriza naturalmente depois de algumas horas.
– Método da extração lenticular com pequena incisão, usado para miopia e astigmatismo e com meios variados de aplicação, alguns mais novos. Estudos ainda estão sendo feitos sobre sua efetividade. As pesquisas, porém, apontam sua eficácia e a permanência de seus efeitos.
Cirurgia refrativa e seus procedimentos de superfície
– PRK, usado em casos de astigmatismo, miopia e hipermetropia. Consiste na remoção de pedaços microscópicos de tecido da córnea, sem a necessidade de que haja a criação de uma aba. Seu tempo de recuperação é um pouco mais longo, mas os resultados são semelhantes aos dos demais métodos.
– LASEK, usado em casos de astigmatismo, miopia e hipermetropia. Parecido com o PRK, mas com a remoção apenas temporária de tecido, o qual é inserido novamente ao fim do processo. O tempo de recuperação para que a visão se torne mais adequada aos usos do paciente pode ser maior.
Cirurgia refrativa e seus procedimentos de incisão na córnea
– LTK, usado em casos de hipermetropia. Usa um laser de hólmio para queimar pequenas regiões da córnea. É possível que os efeitos sofram regressão depois de um tempo.
– Há, ainda, o uso de lentes intraoculares, em cirurgias que são realizadas desde 1999. Esse tipo de método pode corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo. Seu tempo de recuperação leva cerca de uma semana, com visitas ao médico para avaliação posterior. Suas chances de sucesso estão por volta de 90%. Esse tipo de cirurgia refrativa só é realizada em pacientes acima de 40 anos, pois a lente necessita que o olho se mantenha estável em seu crescimento.
Quem pode fazer a cirurgia refrativa?
A cirurgia refrativa é indicada para quem:
– Seja maior de idade e não esteja grávida;
– Queira diminuir a dependência do uso de óculos ou de lentes de contato;
– Não possua outros tipos de problemas oftalmológicos, dificuldades de cicatrização (causadas, por exemplo, por diabetes) ou com uso recorrente de algumas medicações;
– Aceite os riscos inerentes e os possíveis efeitos adversos do procedimento;
– Entenda que talvez ainda seja necessário utilizar óculos ou lentes de contato após o procedimento para alcançar uma visão melhor e tenha uma leitura realista das possibilidades do resultado final;
– Possua um vício refrativo que se encaixe naqueles cobertos pela cirurgia.
De toda forma, é importante que o paciente converse com o seu oftalmologista para que, por meio de exames e avaliações, ambos decidam qual o método mais apropriado e com menos chances de complicações. Diferentes vícios refrativos exigem procedimentos diversos.
Pacientes com miopia necessitam de técnicas que reduzam a curvatura da córnea; a hipermetropia, por sua vez, exige uma retina com maior inclinação; e o astigmatismo pedirá um tipo de cirurgia que torne as porções irregulares da córnea mais simétricas. Logo, não há como decidir por um método sem que haja um estudo criterioso das particularidades de cada pessoa.
Agora que você já sabe o que é cirurgia refrativa e para quem ela é indicada, me conta, o que achou do post. Foi útil para você? Deixe o seu comentário e compartilhe para ajudar outras pessoas com as mesmas dúvidas!
