Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a doença afeta 39 milhões de pessoas em todo mundo e na maioria dos casos os pacientes não apresentam nenhum sintoma causando uma piora da situação e progressivamente uma lesão incurável do nervo que, por sua vez, afeta a área da visão, por isso, fazer exames periódicos no especialista oftalmologista é muito importante.
Mas afinal, o que é glaucoma? É uma doença conhecida como a principal causa de cegueira irreversível no mundo, a principal característica é a alteração do nervo óptico que em seu estágio mais avançado causa danos irrecuperáveis das fibras nervosas e, por consequência, perda de campo visual. Normalmente, a lesão é causada por um aumento da pressão ocular ou uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.
As principais causas do glaucoma
A maioria dos pacientes apresentam um aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular), mas nem sempre, associada à lesão do nervo óptico, que caracteriza o glaucoma. Porém, a medicina ainda não compreende totalmente as razões. Esta pressão ocorre devido ao aumento de um líquido conhecido como humor aquoso, que é gerado na parte anterior do olho ou por um defeito de sua drenagem através de seu canal.
Quando há um bloqueio desse fluido do olho, este ocasiona a elevação da pressão ocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo óptico.
Outrossim, a doença também pode atingir crianças, ainda que elas sejam assintomáticas. Crianças podem contrair glaucoma congênito de evolução tardia que acontece nos primeiros anos de vida ou glaucoma juvenil que se manifesta geralmente aos quatro ou cinco anos de idade. Assim como foi mencionado anteriormente, as crianças não possuem sintomas, mas mesmo assim podem sofrer danos no nervo óptico.
Curiosidades sobre a doença
Fique atento em algumas curiosidades que separamos para você sobre a doença de glaucoma, confira a seguir:
– Você sabia que pessoas com histórico familiar de glaucoma têm cerca de 6% de chances para desenvolver a doença? Procure saber do seu histórico familiar outras doenças oculares como a miopia também podem estar relacionadas à hereditariedade;
– Entre a população mundial acima dos 50 anos, o glaucoma está entre as causas de cegueira irreversível perdendo apenas para a doença de catarata.
Os asiáticos têm uma tendência maior de desenvolver o glaucoma de ângulo fechado.
– Ingerir uma grande quantidade de líquido de uma só vez, sem pausa, pode ser muito perigoso para quem tem glaucoma, a prática aumenta a produção do humor aquoso rapidamente, levando ao aumento da pressão intraocular.
– Em todos os tipos de glaucoma, o nervo que está ligado ao cérebro fica danificado devido a alta pressão ocular.
– O glaucoma é uma doença sorrateira, pode evoluir de forma silenciosa sem nenhuma manifestação ocular.
– Além de ser uma doença de caráter hereditário, o estresse também pode desencadear a doença, se aliado à predisposição genética.
– A doença tem maior manifestação em afrodescentes.
Como é feita a cirurgia de glaucoma
O procedimento é realizado com o auxílio do laser, é necessário anestesia local e dependendo do quadro clínico geral do paciente, pode ser realizada uma anestesia geral, o objetivo da cirurgia é ampliar o canal de escoamento do humor aquoso, de modo que não volte a ficar acumulado e cause o aumento da pressão na região, é importante ressaltar que a doença não tem cura, e que a cirurgia não é indicada para o tratamento inicial, deve ser considerada como o último recurso a ser utilizado no tratamento.
Outro fator importante que deve ser ressaltado, é sobre a recuperação da visão perdida, uma vez que a ação da cirurgia não é refrativa, sendo essencial para impedir a progressão da doença. O tempo da cirurgia vai depender da técnica utilizada, variando de 40 a 50 minutos e o paciente retorna para casa no mesmo dia para recuperação.
Fatores de riscos da cirurgia
Graças ao avanço da medicina e por ser uma cirurgia considerada rápida, o procedimento não apresenta fatores de riscos e nem causa grandes modificações oculares. A doença de glaucoma não tem cura, infelizmente com o tempo após a cirurgia pode ser que retorne ao fator inicial, isso porque após a abertura de um novo canal de escoamento, é comum que o próprio processo de cicatrização faça com ele feche novamente, por isso, o acompanhamento após a cirurgia é fundamental para que não seja necessário outro procedimento cirúrgico, lembrando que a cirurgia só é indicada para caso de glaucoma avançado.
As contraindicações da cirurgia vão depender do tipo e gravidade do glaucoma do paciente associado a outras doenças, só quem pode avaliar esses casos contraindicados é o médico especialista em oftalmologia e de acordo com o seu quadro clínico. Se você tem a doença é muito importante fazer o acompanhamento, além de sua evolução ser silenciosa levando à cegueira irreversível, o glaucoma não estabiliza sozinho, somente com o procedimento cirúrgico ou um acompanhamento médico para tratamento é possível auxiliar no controle da pressão intraocular.
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