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Toda época do ano e em todas as fases da vida os cuidados com a saúde ocular são essenciais, você conhece o CEMO, Centro de Microcirurgia Ocular?

Durante os nossos mais de 20 anos de atividade, realizamos mais de 100 mil atendimentos em todo território nacional, nos tornando conhecidos por prestar os mais completos e avançados serviços voltados exclusivamente aos cuidados com a visão. Estamos frequentemente entre as primeiras clínicas a investir em novas tecnologias. Atendemos desde os casos mais comuns até os de alta complexidade, contamos com um corpo clínico especializado nas áreas de Retina, Glaucoma, Catarata, Estrabismo, Cirurgias Refrativas, Plásticas Oculares, Estética Palpebral, Pediatria, Ceratocone e Lentes de Contato especiais.

Conforme relatamos no início desse artigo, os cuidados com a saúde ocular são essenciais em toda fase de vida, por isso, é muito importante que já nos primeiros meses de vida seja realizado um acompanhamento periódico até a fase adulta e principalmente na terceira idade, muitas doenças como a Catarata são desenvolvidas ao longo dos anos de forma lenta, o diagnóstico precoce é muito importante para o tratamento.

Doenças mais comuns de acordo com a faixa etária

É comum que, conforme o tempo passa, doenças oculares se desenvolvam em nossa visão, listamos as mais comuns de acordo com cada fase da vida.

Recém-nascido até 6 anos

Nessa fase fica por conta dos pais ou responsáveis pelas crianças de observarem ao longo dos dias e também caso haja alguma alteração no teste dos olhos ainda na maternidade. A doença mais comum nessa fase é o estrabismo, segundo dados do IBGE, o desvio atinge de 2 a 4% das crianças brasileiras já na primeira infância, ou seja, até os 6 anos de idade.

Alguns sintomas do estrabismo: movimento dessincronizado entre os olhos, coceira, torcicolo, dificuldade para agarrar ou enxergar objetos próximos, dores de cabeça e lacrimejamento constante. Em crianças com menos de 3 anos de idade, o tratamento para o estrabismo pode ser efetivo com o uso de tampão ou com exercícios oculares orientados pelo especialista oftalmologista. Em idades superiores, o uso de óculos de grau pode ser indicado para auxiliar e facilitar o tratamento.

Na fase escolar é preciso muita atenção junto ao docente e um acompanhamento periódico para diagnosticar doenças como: Miopia, Hipermetropia e astigmatismo, ainda nessa fase para casos mais graves cirurgias são recomendadas, mas na maioria dos casos o uso de óculos e tampões são efetivos no tratamento. 

Orientamos que nessa fase de vida já seja induzido que a criança a partir dos 3 anos de idade, aponte incômodo, coceiras e que tome cuidados como, não levar as mãos os olhos constantemente ou sem higienização, se está enxergando objetos e letras de perto ou de longe. isso ajuda também no acompanhamento diário, importante ressaltar que não substitui um acompanhamento periódico ao especialista oftalmologista.

Entre 6 a 22 anos

Nessa fase as doenças manifestadas tendem a se prolongar ao longo da vida adulta e se não tratadas precocemente podem causar danos irreversíveis ou até mesmo a cegueira. As doenças mais comuns são: miopia, astigmatismo, ceratocone e hipermetropia. 

Miopia: Quando falamos em miopia, é sobre um erro de refração que faz com que a pessoa que sofre do problema tenha dificuldade em enxergar de longe. Quanto maior o grau do problema de refração, pior essa pessoa enxerga.

Astigmatismo: Astigmatismo é um problema ocular que acontece pelo motivo da córnea assumir um formato irregular. A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e, analogamente, é como o vidro de um relógio. Ela possibilita a entrada de luz e exerce dois terços das tarefas de foco, seguida da íris (aquela área colorida do olho) e a pupila.

Ceratocone: Doença genética e de caráter hereditário que afeta a estrutura da córnea; mais uma curiosidade sobre o Ceratocone é que é uma doença ocular que costuma atingir a visão ainda na infância e na adolescência, também é comum no início da fase adulta. Conforme falamos acima, é uma doença que atinge a córnea, tornando a visão embaçada e irregular, em muitos casos ainda com o uso do óculos a visão ainda permanece distorcida e só vai piorando com o tempo.

Hipermetropia: acontece quando os olhos são menores do que o normal, o que acomete uma focalização errada da imagem após a retina, pode ocorrer também pelas alterações no formato da córnea.

Entre 22 a 40 anos 

Nessa fase, é provável que as doenças desenvolvidas ao longo dos anos anteriores sofram diversas alterações no grau, mas se diagnosticada em seu estágio inicial tenha sucesso em tratamentos cirúrgicos.  

A doença mais comum entre essa fase, mais por volta dos 40 anos, é o Glaucoma, uma doença ocular e as características são definidas por alterações do nervo óptico que leva a um dano irrecuperável das fibras nervosas e, por consequência, perda de campo visual. Geralmente, essa lesão é causada por um aumento da pressão ocular ou uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico. 

Mundialmente, o glaucoma é classificado como a principal causa de cegueira irreversível, porque é um caso que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas para alertar o paciente a procurar um especialista.

Doenças a partir dos 50 anos

O tempo é um grande inimigo para a saúde dos olhos, principalmente para pacientes que possuem outras doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto, mesmo para pessoas que não tenham nenhuma doença, o desgaste e degeneração natural do organismo podem causar doenças como Glaucoma e Catarata. 

O que é catarata e tratamento

De acordo com o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), a catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, resultando na diminuição da visão. As alterações podem ser desde pequenas distorções visuais até a cegueira. E alguns dos fatores de risco que podem acelerar ou provocar a manifestação da catarata apontados são: doenças metabólicas (como a diabetes), traumas e lesões oculares, envelhecimento, tabagismo, superexposição à radiação ultravioleta (como o sol), alcoolismo, obesidade, pressão arterial elevada, infecções durante a gravidez (rubéola, por exemplo) e desnutrição. 

Atualmente, não é necessário esperar a doença avançar para o paciente ser apto à cirurgia. É possível já nos estágios iniciais ser encaminhado e remover a catarata. Outras opções, caso a cirurgia não seja a melhor opção indicada para o momento são: uso de lentes de contato ou auxílios oculares.

Contudo, é importante o paciente saber que somente a cirurgia oferece a cura total. Outras opções podem auxiliar a pessoa a enxergar melhor, mas não promete desacelerar o desenvolvimento da catarata nos olhos.

A cirurgia de catarata geralmente é feita apenas com colírios e uma leve sedação, a não ser que o paciente tenha alguma contraindicação de saúde que precise de outro tipo de anestesia. 

A técnica utilizada atualmente é a cirurgia com laser e facoemulsificação. O laser faz as incisões e ruptura da catarata e a facoemulsificação faz a remoção da catarata.

Gostou desse artigo? Aqui no CEMO possuímos equipamentos e especialistas com alta qualidade no mercado, por isso, fazer exames oculares conosco também é sinônimo de conservação da saúde visual. Entre em contato conosco. 

Grande abraço,

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica