– Glaucoma;
– Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
– Pálpebra caída.
Entretanto, nem todas as condições que o exame pode indicar, como derrames ou tumores cerebrais, são tratadas no campo da oftalmologia, sendo necessário que o paciente seja encaminhado para outras especialidades médicas para que receba um diagnóstico mais preciso.
O CEMO realiza exames de campo visual e tratamentos para as doenças aqui descritas. Para saber mais sobre esses e demais testes e tratamentos, não deixe de acompanhar o nosso Instagram. Todas as semanas postamos tudo sobre a saúde ocular.
Vamos ver os tratamentos para as doenças diagnosticadas por meio do exame de campo visual?
Glaucoma diagnosticado por meio do exame de campo visual
Como informa o site de Dráuzio Varella, o glaucoma é uma doença ocorrida quando a pressão intraocular se torna tão grande que causa avarias ao nervo óptico. Uma das causas mais comuns dessa situação é quando há acúmulo de fluído na parte frontal do olho, gerando pressão. O glaucoma é a principal causa de cegueira em pessoas acima dos 60 anos de idade. O exame de campo visual é preliminar neste diagnóstico, mas serve como meio de verificar, controlar e registrar o avanço da doença.
Há dois tipos principais de glaucoma, além de subtipos menos frequentes como o glaucoma de tensão normal e o glaucoma congênito:
– Glaucoma de ângulo aberto;
– Glaucoma de ângulo fechado.
O primeiro é o tipo mais comum, recebendo esse nome pois gera um ângulo amplo e aberto entre a íris e a córnea. É também chamado de primário ou crônico. Ele ocorre gradualmente conforme o olho não consegue drenar os fluidos com eficiência. É indolor e não causa alterações de visão perceptíveis desde o princípio.
O segundo, por sua vez, ocorre quando a íris se aproxima demais do ângulo de drenagem do olho. É muito comum que o seu desenvolvimento seja lento – por essa razão, é normal que seu diagnóstico seja tardio ou seja apenas feito em uma situação de ataque agudo, a qual gera sintomas perceptíveis e pode levar à cegueira com rapidez caso não haja atendimento médico imediato.
Os danos causados pelo glaucoma são permanentes, mas remédios (como colírios que reduzem a pressão intraocular ou que reduzem a quantidade de fluídos) e cirurgia (com uso de laser para ambos tipos da doença) podem impedir que sejam mais extensos.
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) diagnosticada por meio do exame de campo visual
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma condição relacionada à retina, quando uma parte desta, chamada mácula, é danificada, e causa perda da visão central. Desse modo, a capacidade de enxergar detalhes, mesmo observando muito de perto, fica prejudicada. A visão periférica, porém, não sofre alterações.
Apesar de não se saber as causas exatas da doença, sabe-se que há uma série de fatores de risco, como estar acima de 55 anos, ser fumante e ter casos precedentes na família. Seus sintomas mais comuns são distorção visual, redução da intensidade e do brilho das cores e um ponto embaçado bem definido no centro do campo de visão. O exame de campo visual é apenas um dos testes realizados para o diagnóstico preciso, havendo necessidade de avaliações mais criteriosas.
Há dois tipos de degeneração macular relacionada à idade:
* Seca – representando cerca de 90% dos casos;
* Molhada – representando cerca dos outros 10%.
Não há ainda cura para a degeneração macular relacionada à idade. Para o tipo seco, a indicação é que o paciente, após o diagnóstico, consulte o oftalmologista para receber uma dieta e suplementos vitamínicos e minerais que auxiliem no atraso do avanço da doença.
Para o tipo molhado, há um tratamento realizado com a injeção de um medicamento dentro do olho por meio de uma seringa. Há a também a possibilidade de uma cirurgia a laser, porém isso depende de avaliação médica. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de diminuir a perda de visão e de, até mesmo, recuperá-la.
Pálpebra caída diagnosticada por meio do exame de campo visual
A pálpebra caída, também chamada de ptose, ocorre quando a parte superior da pálpebra cai sobre o olho. Em casos mais severos, ela pode cobrir a pupila, limitando ou bloqueando completamente a visão. Essa doença acomete tanto crianças quanto adultos, com tratamentos diferenciados para ambos. O exame de campo visual pode servir para determinar o quanto da visão se encontra prejudicada devido a essa condição.
Nas crianças, a pálpebra caída é congenital e pode ser causada por problemas no músculo responsável por subir a pálpebra. É possível que a condição seja acompanhada por outros problemas oculares, como dificuldades de movimento dos olhos ou tumores. A criança, em decorrência disso, pode acabar desenvolvendo ambliopia, uma condição de baixa visão ligada ao cérebro, ou astigmatismo. Após a avaliação do oftalmologista, o mais comum é que haja indicação para cirurgia, a qual atua nos músculos para ajustar o levantamento da pálpebra.
Nos adultos, a pálpebra caída ocorre quando o músculo é distendido ou separado da pálpebra. Isso pode ocorrer devido ao envelhecimento natural ou a algum trauma ocular. Mais raramente, pode estar ligado a efeitos colaterais de cirurgias nos olhos ou a tumores. Para que um tratamento seja recomendado, é necessária uma avaliação do oftalmologista para que se determine as causas e o melhor curso de ação.
O método mais comum é a cirurgia, feita com anestesia local e sem necessidade de permanência para observação. Geralmente o cirurgião realiza apenas um pequeno ajuste no músculo. Em casos mais graves, é necessário que ele seja reforçado ou religado à pálpebra.
Agora que você já sabe mais sobre as doenças diagnosticadas com auxílio do exame de campo visual, me conta, o que achou do post. Foi útil para você? Deixe o seu comentário e compartilhe para ajudar outras pessoas com as mesmas dúvidas!