Mas afinal, o que é glaucoma?
O glaucoma é uma doença grave que surge devido ao aumento da pressão intraocular. A consequência da doença é a perda da visão, pois a estrutura que liga o olho ao cérebro occipital e responsáveis pela condução das imagens da retina até ao cérebro, chamada células ganglionares (nervo óptico).
Existem limites e valores essenciais para a pressão ocular dos olhos (pressão interna do globo ocular ou tensão ocular). O valor da pressão pode oscilar entre os 10 e 22 mmHg (valores limites), sendo uma característica fundamental para garantir o correto funcionamento do olho. Vale ressaltar que, embora o valor da pressão ocular oscile entre 10 e 22 mmHg, o valor normal é 15 mmHg. A pressão intraocular pode ser conservada nos valores normais de acordo com alguns fatores, como, por exemplo, na produção de humor aquoso.
Talvez você esteja se perguntando o que é humor aquoso, não é mesmo? Não se preocupe, iremos dar a definição. O humor aquoso é um líquido transparente, formado por água e sais dissolvidos. Localizado na câmara anterior e posterior do globo ocular, o líquido tem a função de nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho (pressão intraocular).
Glaucoma: sintomas
Confira abaixo os principais sintomas da doença e fique atento, faça consultas periódicas ao médico oftalmologista.
Glaucoma de ângulo aberto
– Muitas pessoas NÃO apresentam sintomas até o início da perda da visão.
– Perda progressiva da visão periférica lateral, também denominada visão tubular.
Glaucoma ângulo fechado
– Os sintomas podem ser inconstantes no início ou piorarem rapidamente
– Dor grave e súbita em um olho
– Visão diminuída ou embaçada
– Náusea e vômito
– Olhos vermelhos
– Olhos de aparência inchada
Glaucoma congênito
– Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns meses de vida
– Nebulosidade na parte frontal do olho
– Aumento de um olho ou de ambos os olhos
– Olho vermelho
– Sensibilidade à luz
– Lacrimação
Glaucoma: fatores de risco da cirurgia
Graças ao avanço da medicina e por ser uma cirurgia considerada rápida, o procedimento não apresenta fatores de riscos e nem causa grandes modificações oculares. A doença de glaucoma não tem cura, infelizmente com o tempo após a cirurgia pode ser que retorne ao fator inicial, isso porque após a abertura de um novo canal de escoamento, é comum que o próprio processo de cicatrização faça com ele feche novamente, por isso, o acompanhamento após a cirurgia é fundamental para que não seja necessário outro procedimento cirúrgico, lembrando que a cirurgia só é indicada para caso de glaucoma avançado.
As contraindicações da cirurgia vão depender do tipo e gravidade do glaucoma do paciente associado a outras doenças, só quem pode avaliar esses casos contraindicados é o médico especialista em oftalmologia e de acordo com o seu quadro clínico. Se você tem a doença é muito importante fazer o acompanhamento, além de sua evolução ser silenciosa levando à cegueira irreversível, o glaucoma não estabiliza sozinho, somente com o procedimento cirúrgico ou um acompanhamento médico para tratamento é possível auxiliar no controle da pressão intraocular.
De modo geral, a doença causa cegueira progressivamente a partir da visão periférica podendo levar de 10 a 20 anos ou até mesmo antes quando associada com outras doenças.
As principais causas do glaucoma
A maioria dos pacientes apresentam um aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular), mas nem sempre, associada à lesão do nervo óptico, que caracteriza o glaucoma. Porém, a medicina ainda não compreende totalmente as razões. Esta pressão ocorre devido ao aumento de um líquido conhecido como humor aquoso, que é gerado na parte anterior do olho ou por um defeito de sua drenagem através de seu canal.
Quando há um bloqueio desse fluido do olho, este ocasiona a elevação da pressão ocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo óptico.
Outrossim, a doença também pode atingir crianças, ainda que elas sejam assintomáticas. Crianças podem contrair glaucoma congênito de evolução tardia que acontece nos primeiros anos de vida ou glaucoma juvenil que se manifesta geralmente aos quatro ou cinco anos de idade. Assim como foi mencionado anteriormente, as crianças não possuem sintomas, mas mesmo assim podem sofrer danos no nervo óptico.
3 perguntas frequentes sobre glaucoma
1. O meu histórico familiar pode influenciar na causa da doença?
Com certeza, pessoas com histórico familiar de glaucoma têm cerca de 6% de chances para desenvolver a doença? Procure saber do seu histórico familiar outras doenças oculares como a miopia também podem estar relacionadas à hereditariedade.
2. A doença de glaucoma tem cura?
Infelizmente, não! O glaucoma não tem cura, mas existe tratamento adequado para controlar sua progressividade evitando a perda da visão.
3. Qual é o tratamento adequado para o glaucoma?
Pode depender do histórico médico do paciente, cada caso pode variar, o melhor tratamento é aquele proporcionará o controle da evolução da doença, de modo geral, a cirurgia refrativa é o tratamento mais eficaz .
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