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Você sabe o que é glaucoma?

É uma doença conhecida como a principal causa de cegueira irreversível no mundo, a principal característica é a alteração do nervo óptico que em seu estágio mais avançado causa danos irrecuperáveis das fibras nervosas e, por consequência, perda de campo visual. Normalmente, a lesão é causada por um aumento da pressão ocular ou uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a doença afeta 39 milhões de pessoas em todo mundo e na maioria dos casos os pacientes não apresentam nenhum sintoma causando uma piora da situação e progressivamente uma lesão incurável do nervo que, por sua vez, afeta a área da visão, por isso, fazer exames periódicos no especialista oftalmologista é muito importante.

De acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma anualmente, totalizando 60 milhões de pessoas no mundo. Já no Brasil, a doença atinge 2% dos brasileiros acima de 40 anos, resultando em cerca de um milhão de pessoas, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma.

Mesmo que em alguns casos a doença não apresenta nenhum sintomas, fique ligado nos principais sinais de que você pode estar com glaucoma:

Glaucoma de ângulo aberto

Muitas pessoas NÃO apresentam sintomas até o início da perda da visão;
Perda progressiva da visão periférica lateral, também denominada visão tubular.

Glaucoma ângulo fechado

– Os sintomas podem ser inconstantes no início ou piorarem rapidamente;
– Dor grave e súbita em um olho;
– Visão diminuída ou embaçada;
– Náusea e vômito;
– Olhos vermelhos;
– Olhos de aparência inchada.

Glaucoma congênito

– Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns meses de vida;
– Nebulosidade na parte frontal do olho;
– Aumento de um olho ou de ambos os olhos;
– Olho vermelho;
– Sensibilidade à luz;
– Lacrimação.

As principais causas do glaucoma

A maioria dos pacientes apresentam um aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular), mas nem sempre, associada à lesão do nervo óptico, que caracteriza o glaucoma. Porém, a medicina ainda não compreende totalmente as razões. Esta pressão ocorre devido ao aumento de um líquido conhecido como humor aquoso, que é gerado na parte anterior do olho ou por um defeito de sua drenagem através de seu canal.
Quando há um bloqueio desse fluido do olho, este ocasiona a elevação da pressão ocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo óptico.

Outrossim, a doença também pode atingir crianças, ainda que elas sejam assintomáticas. Crianças podem contrair glaucoma congênito de evolução tardia que acontece nos primeiros anos de vida ou glaucoma juvenil que se manifesta geralmente aos quatro ou cinco anos de idade. Assim como foi mencionado anteriormente, as crianças não possuem sintomas, mas mesmo assim podem sofrer danos no nervo óptico.

Para diagnóstico é preciso realizar um exame de fundo de olho, chamado de fundoscopia para avaliação completa do nervo óptico, também é feito uma retinografia ou estereofoto de papila para obter fotografias e comparação de futuros exames ao longo do tratamento. Pelo menos uma vez ao ano é indicado que qualquer pessoa faça um exame de campimetria para avaliar se há defeitos no campo visual.
Atualmente o melhor exame para avaliar se a camada das fibras nervosas estão comprometidas é a tomografia de coerência óptica, também conhecida como OCT, que permite verificar com mais precisão se houve perda das células e caso seja constatado a doença de glaucoma, se o quadro está evoluindo. A paquimetria também é muito utilizada para diagnóstico, com esse exame é permitido medir a espessura da córnea, quanto mais espessa for, maior será a pressão pela tonometria.

Tratamento do Glaucoma

Você pode conferir o conteúdo completo que preparamos para você em nosso blog de como é feito o tratamento do glaucoma, mas resumidamente o tratamento vai depender do estágio em que a doença se encontra. Após o médico definir o estágio, alguns métodos de tratamento podem ser seguidos, tanto os mais simples, quanto os mais invasivos.
Em uma fase inicial, o profissional indica o tratamento clínico, que é com utilização de colírios. Os tipos de glaucoma também possuem diferenças no tratamento. E isso também é levado em consideração para a definição do mesmo.

Os tipos de glaucoma estão diretamente relacionados a fatores de saúde, como a diabetes que necessita de um tratamento mais específico, até que a causa comece a regredir e a pressão intraocular comece a diminuir.

Com isso, resolvendo ou controlando o problema que está causando o aumento da pressão intraocular, a visão pode voltar e o paciente se recupera. Além disso, também há possibilidade de medicamentos orais para o tratamento, mas essa opção geralmente só é usada em casos mais emergenciais.

Glaucomas mais comuns – os tipos mais comuns do glaucoma são os de ângulo aberto e ângulo fechado, secundário e congênito, ambos precisam de diagnóstico e tratamento precoce, em casos mais avançados, a doença pode levar o paciente a perda total da visão em quadro irreversível.

Tratamento glaucoma de ângulo aberto

O paciente que é diagnosticado com esse tipo de glaucoma, e que necessite de tratamento através de colírios, terá a necessidade de seguir com esse tratamento durante toda a vida, pois é uma forma de controle não tendo cura.

Nesse tipo de glaucoma também pode ser indicado o tratamento por intervenção cirúrgica, como a cirurgia ou a utilização de raio laser.

Tratamento glaucoma de ângulo fechado

A indicação mais comum para o glaucoma de ângulo fechado é cirurgia a laser para aumentar a drenagem (trabeculoplastia a laser) e fazer uma abertura na íris (iridotomia periférica a laser).

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Grande abraço,

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica