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Se você acompanha os nossos artigos, sabe o quanto abordamos todos os tipos de doenças oculares, desde as mais comuns até os casos mais raros, sempre alertamos para as suas causas e sintomas. Hoje, abordaremos um tema muito importante, principalmente quando os sintomas não podem ser apontados pelo paciente, estamos falando da catarata congênita ou também conhecida como catarata infantil.

De forma geral, você sabe o que é catarata?

De acordo com o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), a catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, resultando na diminuição da visão. As alterações podem ser desde pequenas distorções visuais até a cegueira. E alguns dos fatores de risco que podem acelerar ou provocar a manifestação da catarata apontados são: doenças metabólicas (como a diabetes), traumas e lesões oculares, envelhecimento, tabagismo, superexposição à radiação ultravioleta (como o sol), alcoolismo, obesidade, pressão arterial elevada, infecções durante a gravidez (rubéola, por exemplo) e desnutrição.

Principais sintomas:

Os sintomas são relativamente fáceis de identificar (mas sempre é recomendado que você procure ajuda profissional, lembre-se que não é possível chegar a um diagnóstico sozinho), estes são:

– Visão dupla;
– Dificuldade de dirigir a noite (devido ao brilho dos faróis, que incomodam os olhos);
– Visão distorcida/turva;
– Mudanças frequentes nas prescrições de óculos/lentes;
– Dificuldades para assistir TV e uso de aparelhos como celular, computadores e outros;
– Dor de cabeça;
– Sensibilidade a luz;
-Alteração na percepção das cores;
– Mudanças frequentes no grau dos óculos;
– Escurecimento da visão.

Tipos de catarata

– Catarata relacionada à idade: essa é a mais comum, conhecida como catarata senil, é causada pelo envelhecimento do cristalino. Ela pode ser nuclear, cortical, subcapsular ou total.
– Catarata secundária: é quando a doença se desenvolve oriunda de outras doenças ou pelo uso de medicamentos. Pessoas que sofrem de glaucoma, diabetes ou que usam medicamentos, com base em esteróides (corticóides) têm mais chances de desenvolver a catarata secundária.
– Catarata traumática: é quando a doença se desenvolve após um trauma ou lesão ocular.
– Catarata de radiação: pessoas que são submetidas a tratamentos que envolvem radiação, podemos citar o tratamento contra câncer como exemplo, podem correr riscos de desenvolver esse tipo de catarata. É sempre recomendado fazer check-ups regulares após o término das sessões radiativas.
– Catarata congênita: é quando uma pessoa já nasce com catarata, falaremos mais sobre esse tipo de catarata a seguir.
As cataratas congênitas ou infantil podem ter muitas causas: hereditárias, causadas por distúrbios do metabolismo ou infecções contraídas no útero decorrente de uma doença na mãe durante a gestação. Ela, muitas vezes, não apresenta sintomas e pode (deve) ser removida, caso interfira na visão do recém-nascido. Essa catarata pode ser causada também por outras infecções, devido ao uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas que a mãe tenha tido durante a gravidez.

Assim como em adultos, a catarata pode afetar somente um olho ou ambos, mas não são notáveis nos primeiros dias de vida a menos que seja realizado um exame ocular completo no recém-nascido. Assim como outros tipos de catarata, a visão do bebê sofre com uma turvação do cristalino que bloqueia a visão deixando-a com opacidade, conforme citamos acima, os bebês com a doença de catarata devem passar por um acompanhamento com o médico especialista em oftalmologia e se necessário fazer a remoção da doença.
Cada caso de catarata congênita ou infantil deve ser avaliado, isso porque algumas cataratas cobrem somente parte do cristalino, o que chamamos de catarata parcial, fazendo com que a turvação se manifeste durante os primeiros dez anos de vida ou o quadro do recém-nascido já está desenvolvido para uma turvação total.

Tratamento: catarata congênita ou infantil

O tratamento vai depender de cada quadro clínico, alguns casos demandam uma intervenção cirúrgica (cirurgia refrativa) ou o tratamento da ambliopia, caso esteja presente. Quando necessário o médico especialista remove todo o cristalino com a catarata através de uma refração, pequena incisão nos olhos do bebê.

Às vezes, assim como no procedimento de cirurgias de cataratas em adultos, os médicos fazem a implantação de uma lente intraocular (pequena lente de plástico ou silicone) nos olhos. De forma geral, os médicos especialistas optam por aguardar até que a criança complete cerca de 2 anos para passar pelo procedimento cirúrgico no cristalino, enquanto a idade não chega, é indicado o uso de lentes de contato para corrigir a visão.

Fique atento, a remoção da catarata congênita deve ser precisa, caso não seja corrigida suficientemente, o cérebro começa ignorar a imagem recebida fazendo com que a visão fique embaçada, procure por um médico especialista capacitado.

Sintomas da catarata congênita ou infantil

Normalmente a catarata congênita ou também conhecida como catarata infantil não apresenta nenhum sintomas, até mesmo porque, dificilmente um bebê vai conseguir manifestar algum tipo de incômodo, mas alguns sinais podem ser importantes se observados pelos papais, confira a seguir:

– Visão opaca;
– Coceira excessiva nos olhos do bebê;
– Lacrimejamento excessivo;
– Estrabismo;
– Falta excessiva de fixação do olhar;
– Película esbranquiçada dentro dos olhos do bebê.

Outro fator que deve ser observado para procurar por um médico especialista em oftalmologia e fazer um exame ocular completo em seu bebê, é se existem casos de catarata congênita na família.

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Um forte abraço,

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica