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Uma das coisas mais importantes durante a nossa vida é a saúde dos nossos olhos. Existem muitas doenças relacionadas à visão e sempre devemos fazer exames periódicos para prevenção e acompanhamento.

Uma dessas doenças, muito comum, é responsável por causar 35% dos casos de cegueira no mundo inteiro; estamos falando da catarata. A primeira causa de deficiência visual são os erros de refração não corrigidos, seguindo da catarata, em segundo lugar.

Afinal, catarata tem cura? A resposta geral é que sim, tem cura, porém precisa ser tratada em tempo e da forma correta para que a pessoa possa voltar a ter um olho saudável.

 

O que é a catarata?

Nosso olho tem uma lente natural que é chamada de cristalino. A forma saudável do cristalino é que esteja sempre transparente, oferecendo uma visão clara.

Entretanto, seja com a idade e a aceleração por vários fatores, a catarata se desenvolve quando o cristalino começa a sofrer uma degeneração perdendo sua transparência, deixando a visão mais turva, nublada.

É bastante comum a catarata no início não ser identificada no dia a dia, pois ela vai embaçando a visão aos poucos e a pessoa acaba se acostumando. Entretanto, as atividades como ler, dirigir e assistir à televisão podem ficar, ao longo do tempo, mais difíceis.

 

Tipos de catarata

Conheça quais os tipos de catarata existentes:

1. Catarata relacionada à idade
Essa é a mais comum, conhecida como catarata senil, é causada pelo envelhecimento do cristalino.
Ela pode ser:

– Nuclear;
– Cortical;
– Subcapsular.
– Total

2. Catarata congênita
É quando uma pessoa já nasce com catarata. Ela, muitas vezes, não apresenta sintomas e pode (deve) ser removida, caso interfira na visão do recém-nascido.

Essa catarata pode ser causada por alguma infecção, uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas que a mãe tenha tido durante a gravidez.

3. Catarata secundária
É quando a doença se desenvolve oriunda de outras doenças ou pelo uso de medicamentos. Pessoas que sofrem de glaucoma, diabetes ou que usam medicamentos, com base em esteróides (corticóides) têm mais chances de desenvolver a catarata secundária.

4. Catarata traumática
Quando a doença se desenvolve após um trauma ocular.

5. Catarata de radiação
Pessoas que são submetidas a tratamentos que envolvem radiação, podemos citar o câncer como exemplo, podem correr riscos de desenvolver esse tipo de catarata. É sempre recomendado fazer check-ups regulares após o término das sessões radiativas.

 

Quais os principais sintomas da catarata?

É muito importante que essa doença seja identificada e tratada no início, para que o paciente tenha mais chances de cura.

Por isso, é fundamental que as pessoas tenham o conhecimento sobre os principais sintomas da doença para que estejam sempre atentas e possam identificar-los logo no início:

– Visão nublada ou nebulosa, com a sensação de que está vendo através de um vidro meio embaçado (sensação de óculos sujos);
– Visão ruim com o brilho do sol ou de lâmpadas muito claras;
– Alta dificuldade de dirigir a noite, principalmente quando há carros vindo na direção contrária com faróis acesos;
– Visão dupla;
– Em bebês e crianças, os pais devem sempre estar atento se seus filhos não conseguem olhar para um ponto específico ou se objetos coloridos e grandes. Outro ponto de atenção é se a criança tenta proteger os olhos quando há muita claridade tanto solar quanto de luz artificial;
– Em bebês recém nascidos, é fundamental o teste do reflexo vermelho (teste do olhinho).

 

Acho que estou com catarata, o que fazer?

Caso tenha se identificado com os sintomas acima e que está convivendo com algum deles nas últimas semanas ou meses, procure imediatamente um médico para fazer testes e verificar a sua saúde ocular.

 

Catarata tem cura?

Se a doença for constatada, o médico conseguirá verificar o estágio em que a catarata está. A tecnologia vem oferecendo diversas opções para cirurgias de cataratas e o procedimento está muito seguro.

Não significa que se você tem catarata em um olho, terá em ambos (mais comum). Cada pessoa desenvolve de forma diferente.

Atualmente, não é necessário esperar a doença avançar para o paciente ser apto a cirurgia. É possível já nos estágios iniciais ser encaminhado e remover a catarata.
Outras opções, caso a cirurgia não seja a melhor opção indicada para o momento são: uso de lentes de contatos ou auxílios oculares.

Contudo, é importante o paciente saber que somente a cirurgia oferece a total cura. Outras opções podem auxiliar a pessoa a enxergar melhor, mas não promete desacelerar o desenvolvimento da catarata nos olhos.

 

Como funciona a cirurgia?

Trata-se do procedimento cirúrgico mais utilizado pela medicina oftalmológica. Ao contrário do que era realizado no passado, não é mais preciso submeter-se à anestesia geral e processos agressivos em seus olhos.

Uma incisão de cerca de dois milímetros é realizada, através dela, a catarata é fragmentada e aspirada por um aparelho chamado de facoemulsificador.

Na maioria dos casos, não é preciso realizar nenhum tipo de sutura, ou seja, ponto, nos olhos, uma vez que a incisão é feita de forma a cicatrizar naturalmente.

 

Como evitar a catarata?

Há algumas recomendações que você pode seguir durante a vida para evitar ou até mesmo retardar o desenvolvimento da catarata. Conheça:

– Óculos escuros: a maioria das nossas células conseguem regenerar. Ou seja, uma célula danificada pode ser substituída por uma saudável. Mas, o cristalino não. Por isso, os danos que a radiação solar causa não podem ser revertidos ao longo do tempo. Quando usamos óculos escuros, estamos automaticamente prevenindo o cristalino de um envelhecimento precoce. Contudo, é importante utilizar óculos solares com lentes de qualidade;
– Alimentação saudável: uma dieta saudável, principalmente rica em vitamina C também pode ser uma grande aliada para a prevenção de cataratas. Alimentos como laranja, morango, pimentão e acerola são ricos em vitamina C e devem ser consumidos de forma regular;
– Fique de olho no diabetes: quem desenvolve diabetes tem altas chances de desenvolver a catarata, por isso sempre esteja atento aos seus níveis de açúcar e evite comer doces de forma rotineira. Se você for diagnosticado com diabetes, é indicado fazer exames oculares de forma regular, pelo menos duas vezes por ano;
– Não fumar: o cigarro aumenta os níveis de radicais livres, o que acelera o envelhecimento das células e a deterioração do cristalino.

 

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Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica