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A cirurgia refrativa é um avanço para área da oftalmologia, ela permite que os pacientes portadores de doenças oculares tenham mais sucesso em tratamentos, mas a dúvida é: Quando devo procurar por esse procedimento?

Segundo a Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa, as cirurgias refrativas são todos os processos que alteram a refração dos olhos e os vícios refrativos. Elas, portanto, atuam na remodelação das córneas, na implantação ou na troca de lentes.

Cirurgia refrativa: saiba quando o paciente deve procurar um especialista
Como qualquer outra doença que necessita de uma intervenção cirúrgica, para os casos de doenças oculares, não é diferente, primeiro o paciente é avaliado e diagnosticado, somente com a indicação de um médico especialista em oftalmologia é possível fazer o procedimento.
Os dois métodos mais conhecidos e indicados para realizar a cirurgia refrativa são o PRK e o LASIK.

PRK – consiste em remover a camada mais superficial da córnea e o feixe de laser é aplicado para inserir a lente que irá substituir a superfície da mesma, ou seja, pedaços microscópicos de tecido da córnea são removidos, sem a necessidade de que haja a criação de uma aba. Seu tempo de recuperação é um pouco mais longo, mas os resultados são semelhantes aos dos demais métodos.

LASIK – no método LASIK, o laser de Femtosegundo é aplicado debaixo da córnea e após o procedimento é reposicionada de forma correta. O laser, nesse caso específico, remodela a córnea por meio de um pequeno retalho realizado por um microcerátomo, instrumento de alta precisão, ou um laser de pulsos rápidos em uma camada mais profunda da retina, na qual os raios do Excimer se juntam com precisão no ponto com mais foco (também conhecido como mácula). A camada, após o final do procedimento, cicatriza naturalmente depois de algumas horas. Os casos clínicos em estágios avançados ou estabilizados que são passíveis de uma cirurgia refrativa, são:

Miopia – é um distúrbio de refração do globo ocular, onde a luz proveniente do objeto visualizado, tem seu foco antes da retina não permitindo a nitidez.
Portanto, a imagem que é transmitida ao cérebro não retribui a imagem correta, causando uma visão embaçada e desfocada, ou seja, o indivíduo com miopia não enxerga com nitidez a distância, porém, consegue enxergar objetos próximos com clareza. No entanto, o indivíduo com grau alto de miopia, para enxergar de perto tem que aproximar demais o objeto, tornando muito cansativo e desagradável.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a miopia é considerada o erro de refração mais comum mundialmente, cerca de 2,6 bilhões da população mundial são míopes. No Brasil, 27,7% da população ou 59 milhões de brasileiros têm miopia e, 53% dos que precisam usar óculos de grau, não têm acesso à correção visual.

Hipermetropia – dificuldade de ver objetos próximos, consiste no erro refrativo fazendo com que a imagem seja focada na parte anterior da retina, o que causa muitos desconfortos e dificuldades de enxergar objetos próximos.

Astigmatismo – O olho humano possui duas partes que concentram as imagens, a córnea (a córnea é uma estrutura transparente, localizada na região anterior do globo ocular, cuja função é refratar e transmitir a luz) e o cristalino (o cristalino do olho é um dos responsáveis por enxergarmos o mundo com foco). Em um olho com a forma perfeita, cada uma destas unidades de focagem tem uma curvatura lisa, como a superfície de uma esfera.

Quando a córnea ou cristalino são saudáveis, ou seja, possui o formato semelhante a uma bola de basquete, refrata toda a luz recebida da mesma maneira e faz uma imagem perfeitamente focada na parte posterior do olho.

Todavia, a córnea ou cristalino com astigmatismo não é regular e curva, por isso, os raios de luz não são refratados acertadamente, e a imagem não fica focada do mesmo modo. Em consequência, a visão aparenta estar borrada, dando origem ao astigmatismo.

No astigmatismo, a córnea ou o cristalino tem uma curva mais intensa para um lado do que para o outro. Quando a córnea é distorcida, a pessoa tem astigmatismo corneano. E quando o cristalino é distorcido, a pessoa tem astigmatismo lenticular.

Presbiopia – dificuldade de ver objetos próximos, a doença de presbiopia está relacionada ao envelhecimento do olho humano.

Em todos os casos, como o grau ocular se estabiliza entre os 18 e 21 anos, essas são as idades mínimas indicadas para realizar a cirurgia refrativa. Se você quiser saber mais sobre cada doença que citamos acima, no final do nosso artigo deixamos o link do nosso blog “Tudo Sobre Doenças da Visão”, por lá, aprofundamos sobre esses e outros temas oculares!

De forma geral, não deixe de fazer exames de vista periodicamente, inclua esse hábito em sua rotina, muitas doenças são 100% tratadas com um diagnóstico precoce, da mesma forma que existem muitos casos de cegueira irreversível que poderiam ser evitadas com um acompanhamento oftalmológico. Se você está sentindo sintomas de doenças oculares, convidamos você a fazer uma visita no CEMO (Centro de Microcirurgia Ocular). Nós temos alguns dos melhores especialistas em oftalmologia para te auxiliar em exames ou, se necessário, cirurgias refrativas.

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Com mais de 20 anos de atividade e 100 mil atendimentos, nossa missão é cuidar da sua visão. Aqui no CEMO possuímos equipamentos e especialistas com alta qualidade no mercado, por isso, fazer exames oculares conosco também é sinônimo de conservação da saúde visual. Entre em contato conosco.

Estamos frequentemente entre as primeiras clínicas a investir em novas tecnologias. Atendemos desde os casos mais comuns até os de alta complexidade, contamos com um corpo clínico especializado nas áreas de retina, glaucoma, catarata, estrabismo, cirurgias refrativas, plásticas oculares, estética palpebral, pediatria, ceratocone e lentes de contato especiais.

Gostou do nosso artigo e quer saber mais sobre a cirurgia refrativa? Deixe o seu comentário e acompanhe as nossas redes sociais e os próximos temas do nosso blog!

Um forte abraço,

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica