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A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença ocular comum que aparece em pessoas com mais de 60 anos. Mas, você sabia que essa degeneração pode começar bem mais cedo, na adolescência? Pois então, vale a pena conhecer mais sobre a Doença de Stargardt (DSTG).

Conhecida como uma distrofia macular (na região da mácula), essa doença se caracteriza pela perda da visão central de forma gradual.

Quer entender melhor como esse problema ocular funciona, quais seus sintomas e se há tratamento? Se sim, continue a leitura e descubra tudo sobre a Doença de Stargardt.

O que é a Doença de Stargardt?

Em suma, a degeneração macular afeta a mácula, uma membrana que fica na porção central da retina e abriga células fotorreceptoras. Assim sendo, essa região do olho ajuda na percepção de cores e na visão central das pessoas.

A partir disso, a Doença de Stargardt (DSTG), conhecida ainda como Distrofia Macular de Stargardt ou Flavimaculatus Fundus, é uma degeneração macular juvenil congênita

Em outras palavras, significa que a DSTG é um problema de visão que se manifesta em pessoas jovens (às vezes ainda crianças) e que causa a morte das células maculares. Além disso, por ser congênita, trata-se de uma doença hereditária, passada pelos pais.

Por conta do comprometimento do campo visual central, as pessoas afetadas pela doença têm dificuldade para perceber pequenos detalhes, fazer leituras, assistir televisão, entre outras atividades do dia-a-dia.

Quando a DSTG aparece?

A Doença de Stargardt pode se desenvolver durante a infância, adolescência ou início da vida adulta. Desse modo, os sintomas começam a aparecer entre os 10 e 30 anos e se caracterizam pela perda contínua da acuidade visual.

Quais são os sintomas da doença?

Quando a execução de atividades de leitura, assistir vídeos no celular, reconhecer fisionomias e caminhar pela rua começam a ficar comprometidas é sinal de alerta.

Em síntese, os sintomas da Distrofia Macular de Stargardt envolvem a perda da visão central do olho e, progressivamente, evolui para a visão periférica. Ademais, a doença também causa a diminuição da percepção das cores, pois as células sensíveis à luz da mácula acabam morrendo.

O diagnóstico feito por um médico oftalmologista indica a presença de manchas (flecks) amarelados na mácula. Essas manchas são depósitos de lipofuscina, uma substância gordurosa que é resultado da atividade celular mas que, em pessoas com DSTG se acumula de modo desordenado.

Esse acúmulo faz com que o olho perca a capacidade de distinguir cores e de identificar detalhes minuciosos.

Como é a progressão da doença?

A progressão da Doença de Stargardt varia de pessoa para pessoa. De modo geral, os sintomas vão aumentando com o tempo até que o paciente tenha uma visão identificada como subnormal.

A partir desse ponto, o uso de recursos ópticos como óculos, lupas e telescópios são de suma importância para que a pessoa consiga manter suas tarefas diárias. Além disso, o uso de óculos escuros na presença de luz solar é muito indicado pois a luz acelera a progressão da doença.

Na medida em que a pessoa envelhece, a tendência é que perca cada vez mais a visão central e, aos poucos, vá diminuindo a capacidade visual periférica.

Qual o tratamento para a Doença de Stargardt?

Por se tratar de uma doença congênita, não há como prevenir o aparecimento da DSTG. No entanto, o acompanhamento oftalmológico correto e algumas ações podem diminuir a progressão da doença.

Até o momento, não existe um tratamento que seja eficaz para este problema ocular. Apesar disso, algumas pesquisas estão sendo realizadas e podem trazer novidades muito em breve.

Dessa maneira, apesar de não ter cura, a Doença de Stargardt pode ter tratamento adequado que melhore a qualidade de vida dos pacientes.

Na presença de algum sinal de distúrbio na visão central e outros problemas oculares, conte com a equipe do CEMO para lhe atender. Ademais, continue acompanhando os novos conteúdos que saem aqui no blog e fique por dentro de tudo sobre a sua visão.

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Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica