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A cirurgia de Plástica Ocular é uma subespecialidade da Oftalmologia para estética, remodelação, reparação, prevenção ou tratamento dos tecidos em volta dos olhos e das pálpebras.

Os problemas palpebrais podem afetar a aparência, a saúde ocular ou gerar desconforto na visão. O processo de envelhecimento da pele é um dos motivos mais procurados, com o objetivo de reparação dos olhos devido ao excesso ou flacidez de bolsas de gordura na pálpebra ou para extração de pequenas bolinhas ou placas amareladas formadas pelo acúmulo de colesterol ao redor dos olhos, conhecida como Xantelasmas.

Recomenda-se também para casos de Pterígio, membrana que cresce na parte exterior do olho comprometendo a pupila. Os anexos oculares são estruturas fundamentais para a proteção dos olhos, são compostos por pálpebras, órbitas, supercílio e vias lacrimais. Esse tipo de cirurgia também é comum para casos clínicos que manifestam doenças sistêmicas como Herpes, Tireóide e Hanseníase.

De acordo com a ISAPS – Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos. O procedimento de plástica ocular está em terceiro lugar na lista dos pacientes com o objetivo de promoverem a saúde e para fins estéticos.

Veja a seguir os casos detalhados em que a Plástica Ocular é recomendada!

 

Plástica Ocular: Indicações

A plástica ocular, também chamada de Oculoplástica é um procedimento restaurador ou para tratamentos de doenças, porém, também é recomendado para fins estéticos. Confira abaixo os distúrbios mais frequentes:

Blefaroespasmo – nome dado aos espasmos ou contrações involuntárias que ocorrem nas pálpebras – distúrbios do movimento neurológico com contrações involuntárias dos músculos ao redor dos olhos. Pode estar relacionado com estresse, luzes fortes, uso de telas por tempo prolongado, cansaço e consumo elevado de cafeína.

Entrópio e Ectrópio Palpebral – estão relacionados à idade avançada e as alterações anatômicas da pálpebra, quando sua extremidade dobra para dentro (Entrópio) ou para fora (Ectrópio).

Quando as pálpebras viram para dentro, causa a inversão da borda e os cílios tocam o bulbo ocular provocando ceratites e dor, levando a cicatrizes que podem levar à cegueira. No caso das pálpebras dobrarem para fora, podem causar a exposição da córnea e/ou conjuntiva gerando inflamações, ceratites, conjuntivites crônicas e dor.

Estética – a cirurgia remove o excesso de pele e bolsas de gordura ao redor dos olhos com o objetivo de regenerar a pele e as estruturas em torno dos olhos.

Excesso de Pele e Gorduras Palpebrais – normalmente são hereditárias ou relacionadas à idade, a cirurgia pode ser reconstrutiva ou somente por estética.

Lagoftalmo Paralítico – ocorre quando a capacidade de fechamento completo palpebral é interrompido pela paralisia facial temporária ou permanente.

Obstrução Congênita das Vias Lacrimais – Gera lacrimejamento ocular ou secreção com aspecto mucoso/purulento causando inflamações ou infecções.

Ptose – a cirurgia é indicada para corrigir a queda da pálpebra para fins estéticos e/ou reparador, para não cobrir o eixo visual.

Triquíase – modificação na posição dos cílios que nascem invertidos para dentro,, tocando constantemente o globo ocular causando desconfortos e abrasões.

Tumores Palpebrais – podem ser diagnosticados como benignos ou malignos, ambos devem ser removidos e as pálpebras reconstruídas.

Prótese Ocular – a cirurgia é indicada em casos de procedimentos que exigem o preenchimento da órbita ocular, após a evisceração ou retirada total do globo ocular.

 

Blefaroplastia – Plástica das Pálpebras

O CEMO é especialista e referência em cirurgias de Blefaroplastia. O procedimento é indicado como prevenção de doenças oculares e rejuvenescimento da região dos olhos, além de melhorar a visão funcional, manter a beleza dos olhos e diminuir o Astigmatismo é indicada para:

– Ptose Palpebral;
– Pseudoptose Palpebral;
– Excesso ou flacidez das pálpebras;
– Entropio ou Ectropio;
– Bolsa de gordura nas pálpebras;
– Após remoção de tumores nos olhos;
– Rugas;
– Queda das pálpebras inferiores;
– Xantelasmas (pequenas bolinhas/placas de colesterol nas pálpebras).

 

Como é Feita a Cirurgia de Blefaroplastia

Conforme o relato da sétima edição do livro Grabb and Smiths’s – Cirurgia Plástica, Charles H.Thorne: “o objetivo da Blefaroplastia é restaurar uma aparência mais jovial das pálpebras superiores e inferiores ao mesmo tempo em que é preservada a sua forma e aparência natural.”

A cirurgia de Blefaroplastia pode ser feita na pálpebra superior, inferior ou em ambas. É aplicado anestesia local, associado a sedação de acordo com cada caso. O excesso de pele é delimitado (marcado) nos olhos do paciente em seguida inicia-se a cirurgia com duração de até 40 minutos. Em casos de Ptose Palpebral (pálpebras caídas) a musculatura orbicular é corrigida.

Após o procedimento o paciente fica no hospital ou clínica, por algumas horas até que o efeito da anestesia passe, em seguida é liberado para casa com as recomendações médicas para o pós-operatório, retorno e acompanhamento. Os resultados são perceptíveis nos primeiros 15 dias.

 

Blefaroplastia: Cuidados Pós-Operatórios

A cicatriz da cirurgia de Blefaroplastia é discreta, simples e imperceptível sob os cílios e dobra da pálpebra, os pontos são retirados de acordo com cada caso podendo levar de 6 a 15 dias para remoção.

A infiltração do sangue nos tecidos adjacentes pode causar pequenos hematomas em torno dos olhos, mas em poucos dias desaparecerá. É comum a recomendação do uso de antibióticos e analgésicos em caso de dor e um colírio apenas para lubrificar os olhos.
Alguns cuidados são essenciais no pós-cirúrgico:

– Evite tabagismo pelo menos por 1 mês antes da cirurgia e 2 meses seguintes do procedimento;
– Deve ser feito repouso até a retirada dos pontos;
– Não se pode dormir de barriga para baixo nas primeiras semanas;
– Passar diariamente protetor solar;
– Compressas fria ajudam a reduzir o inchaço;
– Os óculos escuros devem ser usados quando sair de casa para proteção contra a luz solar até a cicatrização completa;
– Uso de lentes de contato devem ser evitadas nos primeiros dias.

Os cuidados citados não substituem a orientação médica, o paciente deve seguir unicamente as recomendações de um profissional capacitado e especializado em Plástica Ocular.

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Forte abraço!

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica