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Mas, será que essa luz azul faz mal? Será que ela traz riscos para a saúde?
Essas perguntas estão no imaginário de muita gente que passa tempo demais em frente às telas e estamos aqui para respondê-las. Quer conferir as respostas? Então veja o post a seguir.
O que é a luz azul?
A luz azul é um espectro de luz visível que pode ser dividida em duas: uma natural e outra artificial. Para a luz azul natural, o sol é o responsável por emiti-la.
Desse modo, os raios solares carregam este tipo de luz que tem um lado bom ao auxiliar o metabolismo e um lado ruim, com os raios ultravioletas.
A luz azul artificial é aquela que está presente nas telas de smartphones, notebooks, televisores, entre outros eletroeletrônicos. Em suma, esse tipo de iluminação pode vir a fazer mal conforme a exposição aumenta.
Aliás, essa é uma condição para os dois tipos de luzes azuis. Por um tempo, elas não apresentam perigos. No entanto, passar períodos prolongados em frente às telas ou no sol pode ocasionar em doenças oculares e epiteliais, principalmente.
A luz azul faz mal?
Depende!
Um pouco de luz azul natural faz bem e ajuda a regular o ciclo do sono, conhecido como ritmo circadiano. Assim sendo, tomar um pouco de sol pela manhã, por exemplo, ajuda o corpo a regular a quantidade de hormônios e o ciclo de relaxamento.
Mas, quando há exposição excessiva à luz azul, especialmente as das telas, o ciclo fica desregulado e prejudica a saúde. O que acontece é que a luz artificial inibe a formação da melatonina (hormônio do sono) e não permite que o corpo controle o cortisol (hormônio do estresse).
Com isso, o organismo desaprende quando é hora de dormir, por exemplo. Além disso, a luz azul faz mal para os olhos, algo que já vamos comentar.
Quais os riscos de ficar exposto à luz azul das telas?
– Na pele, a exposição excessiva pode degradar as células epiteliais e acelerar o processo de envelhecimento;
– Nos olhos, a luz azul pode causar inflamação na córnea, lesões no cristalino do olho que acarreta em catarata e ainda acelera a degeneração macular pois modifica as células da retina;
– As luzes azuis artificiais também ajudam a desregular o sono ao manter o cortisol elevado e a melatonina reduzida, o que aumenta a apneia e reduz o tempo de sono;
– Ao dormir menos, as células da guia (que limpam as toxinas ao redor dos neurônios) não tem tempo de manter tudo organizado enquanto o corpo está descansando. Com isso, a pessoa pode perder a concentração, a memória e a capacidade de resolver problemas quando está acordado.
Como reduzir os efeitos da luz azul das telas?
Claro que, nos dias de hoje, os riscos sempre existem, afinal, somos bombardeados de informações em telas azuis o tempo todo. No entanto, algumas medidas simples podem reduzir os efeitos da luz azul das telas sobre nossos olhos:
– Ficar menos tempo na frente das telas e optar por atividades mais “analógicas” como a leitura de livro, lavar a louça, meditar, entre outras;
– Não usar o celular pelo menos 30 minutos antes de dormir e, ao acordar, fazer a mesma coisa;
– Usar os filtros que alteram ou bloqueiam a luz azul de telas de smartphones e televisores. Em geral, as operadoras possuem essa função nas configurações. Porém, se o seu celular não oferece esta opção, ainda é possível baixar um aplicativo que controla a luminosidade;
– Usar óculos com lentes amareladas que bloqueiam a luz azul, ao menos de forma parcial.
E, caso você passe muito tempo em frente às telas, mas não tem como evitar isso por conta do trabalho ou questões pessoais, sempre é válido fazer uma consulta oftalmológica.
Essa consulta pode ser feita em clínicas como a CEMO, que oferecem uma cobertura completa de exames para detectar qualquer problema ocular e até mesmo para prevenir uma doença. Não deixe de conferir nossas redes sociais e nosso blog com conteúdos exclusivos.
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