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Algumas doenças oculares podem ser decorrentes de outras, é o caso da miopia e do astigmatismo. Normalmente quem tem miopia acaba estimulando o astigmatismo.

De acordo com os dados divulgados pela OMS, Organização Mundial da Saúde, há 59 milhões de pessoas com a condição no Brasil, mais de 25% da população, já o astigmatismo afeta 60% da população brasileira.

Confira a seguir as principais características e a diferença entre miopia e astigmatismo.

O que é miopia?

A miopia é um distúrbio de refração do globo ocular, onde a luz proveniente do objeto visualizado, tem seu foco antes da retina não permitindo a nitidez.

Portanto, a imagem que é transmitida ao cérebro não retribui a imagem correta, causando uma visão embaçada e desfocada, ou seja, o indivíduo com miopia não enxerga com nitidez a distância, porém, consegue enxergar objetos próximos com clareza. No entanto, o indivíduo com grau alto de miopia, para enxergar de perto tem que aproximar demais o objeto, tornando muito cansativo e desagradável.

De acordo o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), a miopia está se tornando uma verdadeira epidemia no mundo e, consequentemente, um grave problema de saúde pública.
Normalmente a miopia tem início na infância, sendo facilmente detectada na fase escolar, quando a criança apresenta dificuldade de enxergar a lousa, o que pode levar ao atraso de desenvolvimento.

O que é astigmatismo?

Trata-se de uma imperfeição ocular leve e facilmente tratável que pode estar associada a outros erros refrativos e até doenças que atingem os olhos. Enquanto a visão comum é focada em apenas um ponto, a visão de quem sofre de astigmatismo é focada em mais de um ponto.

Isso significa que quem tem astigmatismo terá nas imagens, ao passarem pela córnea, uma distorção, fazendo com que elas fiquem embaçadas quando projetadas na retina. Apesar de não ser um problema grave, pode ser bastante incômodo e tende a piorar com o passar da idade.

Miopia e Astigmatismo, entenda a diferença

A principal diferença entre as doenças é a capacidade visual de enxergar os objetos de longe e perto, enquanto a pessoa miope tem dificuldade de enxergar objetos de longe, pessoas com astigmatismo tem a visão borrada ou dupla e tem dificuldade de enxergar tanto de perto, quanto de longe.

Conforme citamos no início do artigo, o astigmatismo pode estar relacionado a outras doenças, como miopia e hipermetropia. É possível ter as três doenças oculares ao mesmo tempo, mas a miopia e hipermetropia nunca vão acometer o mesmo olho, porque ambas são relacionadas ao tamanho do olho e a formação da imagem.

Tratamento

O tratamento para miopia ou astigmatismo vai depender do grau e evolução das doenças, inicialmente pode ser que o médico especialista em oftalmologia indique o uso de óculos de grau ou lentes de contato, em todo caso, o tratamento mais efetivo é a cirurgia refrativa, muitos pacientes após realizar o procedimento não precisam mais usar óculos de grau. Os dois métodos mais conhecidos e indicados para realizar a cirurgia refrativa são o PRK e o LASIK.

PRK – consiste em remover a camada mais superficial da córnea e o feixe de laser é aplicado para inserir a lente que irá substituir a superfície da mesma, ou seja, pedaços microscópicos de tecido da córnea são removidos, sem a necessidade de que haja a criação de uma aba. Seu tempo de recuperação é um pouco mais longo, mas os resultados são semelhantes aos dos demais métodos.

LASIK – no método LASIK, o laser de Femtosegundo é aplicado debaixo da córnea e após o procedimento é reposicionada de forma correta. O laser, nesse caso específico, remodela a córnea por meio de um pequeno retalho realizado por um microcerátomo, instrumento de alta precisão, ou um laser de pulsos rápidos em uma camada mais profunda da retina, na qual os raios do Excimer se juntam com precisão no ponto com mais foco (também conhecido como mácula). A camada, após o final do procedimento, cicatriza naturalmente depois de algumas horas.

Cuidados pós-operatórios

– Evitar esportes arriscados e locais muito cheios para diminuir o risco de traumas na região dos olhos. Quanto menos esforço físico, melhor;
Usar óculos escuros ao sair de casa para proteger os olhos de poeira e da incidência direta do sol;
– Não esfregar os olhos. Além de machucar o olho, esfregá-lo pode causar danos à lente. Se isso acontecer e a lente sair ou se deslocar, a recomendação é procurar o médico o quanto antes e não tentar recolocar a lente no lugar;
– Não tomar banho de piscina, mar e nem usar sauna durante um mês. Alguns especialistas recomendam ficar até 6 meses longe da exposição solar. E na hora do banho normal tomar cuidado para não deixar cair xampu ou sabonete nos olhos;
– Com relação à maquiagem e cosméticos, é interessante evitar o uso pelos primeiros 30 dias para evitar qualquer tipo de irritação. Portanto, evitar pintar o cabelo ou usar maquiagem, especialmente na região ocular como o lápis, delineador e o rímel;
– Já o filtro solar, pode ser utilizado, mas com bastante cuidado e excluindo a região dos olhos. Evite aqueles produtos que escorrem na pele;
– Sempre lavar bem as mãos com água e sabonete antes de tocar os olhos. Esse cuidado reduz o risco de infecções;
– Se o olho estiver lacrimejando muito, usar um lenço de papel macio para enxugar os olhos, mas sem esfregar;
– Evitar dirigir no dia da cirurgia. No dia seguinte, já é possível usar o carro normalmente;
– O retorno ao trabalho não precisa demorar. Apenas devem ser levadas em consideração as funções desempenhadas e evitar qualquer atividade que gere algum impacto negativo nos olhos como o contato com produtos químicos, poeira, uso excessivo de computadores, etc.

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Um forte abraço,

Dr. David Ribeiro de Mendonça Filho
CRM/SP 98339
Especialidade: Cirurgias Refrativas, Catarata, Ceratocone e Retina Clínica